Principais gargalos em Foz e região
A Revista ACIFI pediu para empresários e lideranças do setor apontarem os principais entraves de logística e infraestrutura ao desenvolvimento de Foz do Iguaçu e Oeste do Paraná.
Pedágio
A BR-277 tem, sem sombra de dúvidas, um dos preços mais caros do país. É preciso criar um ambiente favorável para que a próxima licitação, daqui a cinco anos, seja feita dentro de uma realidade de mercado. É fundamental reduzir o valor da tarifa pela metade, além de garantir a duplicação da rodovia em sua totalidade. Em São Miguel do Iguaçu, por exemplo, o pedágio custa R$ 12,90 para automóveis e R$ 34,20 para caminhões com três eixos.
Porto seco
O atual terminal tem operado em capacidade máxima há anos. É preciso construir um novo porto seco, moderno, maior, trinacional e integrado, com funcionamento 24 horas por dia.
Segunda ponte
O contrato e a ordem de serviço para a nova ponte entre Brasil e Paraguai foram assinados em julho de 2014. O processo atual está centrado na obtenção da licença ambiental para início dos trabalhos. O custo é de R$ 233,4 milhões.
Perimetral leste
O tráfego de caminhões pela Rodovia das Cataratas e Avenida Paraná tem colocado em risco a vida de motoristas e pedestres, além de causar congestionamentos e diminuir a vida útil do asfalto. O Contorno Leste é necessário para desafogar a passagem de veículos de carga do centro da cidade.
Rodoviário
Além do valor dos pedágios, há o problema de ligações entre os municípios. As estradas rurais são mal conservadas e estreitas, impedindo a passagem de caminhões de grande porte. Esses fatores contribuem para o aumento no valor dos fretes, o que por sua vez afeta o custo final dos produtos, prejudicando a concorrência com a produção de outras regiões do Brasil e até de outros países.
Hidroviário
O transporte hidroviário ainda é pouco utilizado para a movimentação de insumos e máquinas e para a exportação de grãos, porque são necessárias adequações para que possa ser utilizado também nos períodos do ano em que o nível dos rios está mais baixo.
Ferrovias
O uso das ferrovias tem crescido nos últimos anos graças a investimentos feitos em parcerias público-privadas, mas esse modal apresenta problemas como trechos críticos, em que a velocidade é muito baixa.
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