Edição #11

Juntos, mudamos a realidade!

leandro-costaO empresário Leandro Teixeira Costa traz no currículo uma trajetória à altura da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. Iguaçuense nato, o arquiteto de 35 anos tem uma participação intensa nas causas coletivas da sociedade marcada pelo diálogo e espírito aglutinador. Essas características o credenciaram a ser um dos mais jovens presidentes da ACIFI, uma das entidades mais representativas da cidade.

Formado em Arquitetura pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, Leandro Costa é casado com Carla Cremonese. Em conjunto com outros dois colegas profissionais, abriu o escritório Costa, Fizinus & Schmitt Arquitetos em 2007. Em pouco tempo, a empresa conquistou reconhecimento do mercado e tornou-se uma referência em Foz.

Sua trajetória como liderança é extensa. Presidiu a AEFI (Associação dos Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz do Iguaçu) por dois mandatos, em 2014 e 2015. Hoje é vice-presidente da entidade. Também é titular do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná, no qual é membro da Comissão de Ética, e está presente no Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR).

A sua atuação na AEFI rendeu-lhe um convite para participar como membro da plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu. A participação ativa no colegiado resultou no chamado para ocupar a vice-presidência do Codefoz em 2015/2016, numa mesa diretora formada ainda pelo então presidente Roni Temp e secretário Gilmar Piolla.

Dentro da ACIFI, iniciou sua caminhada de forma efetiva como diretor de Indústria, Infraestrutura e Logística na gestão 2014/2016. Agora assume como 23º presidente da ACIFI com um objetivo claro em mente: “Aglutinar pessoas em torno do associativismo em prol do desenvolvimento de Foz do Iguaçu”. Conheça a trajetória de Leandro Costa e veja quais são os seus planos para a entidade.

 

 De onde vem a aptidão para defender as causas coletivas, tanto em entidades de classe quanto em movimentos da comunidade?
É difícil explicar, mas acredito que seja a vontade de mostrar a todos que, juntos, podemos mudar a realidade. A gente se molda diante das dificuldades do cotidiano, nos defrontamos com situações no dia a dia do trabalho, enquanto empresário e arquiteto, que demandam ação em conjunto voltada para o social. Às vezes é um problema bem pequeno, que é resolvido apenas no diálogo, num telefonema. Às vezes são problemas grandes que prejudicam toda a sociedade, que com a união todos são resolvidos.

Durante a caminhada, uma experiência tem levado a outra, sempre passando pelo consenso?
Sempre foi assim. As pessoas sabem que podem contar comigo numa ação coletiva. Quando vi, estava atuando em uma entidade, depois em outra e assim por diante. Hoje esse espírito está enraizado em mim. Se nós não tivermos um compromisso de retorno para a sociedade, nós não conseguiremos crescer. Primeiro precisamos nos doar, para depois termos retorno.

Esse espírito coletivo também tem o levado a participar de movimentos comunitários?
Uma coisa leva a outra. Participei do movimento pela redução de gastos na Câmara de Vereadores, que surgiu após a proposta de aumento de vereadores. Devido à pressão popular, a proposição foi engavetada. Outra ação foi somar força nas manifestações pela conclusão do viaduto da Avenida Paraná, cuja obra se arrastava havia anos. Quando surgem demandas que lesam a sociedade, é preciso agir.

E como foi a experiência como diretor de Indústria, Infraestrutura e Logística da ACIFI na gestão 2014/2016?
A experiência foi positiva. Comecei a entender melhor o que é a ACIFI e conheci bem a entidade em si. Participei praticamente de todas as reuniões e das principais atividades macros. Esse período me capacitou e abriu a oportunidade de chegar à presidência da associação. Agora iniciamos mais uma etapa, mais um desafio, trabalhando com grande responsabilidade devido ao tamanho, importância e representatividade da ACIFI. É uma entidade pujante e necessária para a nossa cidade e região.

Como deve ser o seu mandato?
Eu sou aglutinador, gosto de unir lados opostos, para que juntos possamos ter mais força e alcançar os objetivos comuns. É claro que é difícil agradar a todos, nem é o meu objetivo, mas é preciso unir empresários de visões diferentes e lados opostos. Vamos chamar as pessoas para conversar visando construir uma entidade para todos. Só mostrando interesse ao associado receberemos o seu interesse! É como o sorriso, primeiro dê o sorriso e receberá um outro em troca. Queremos aumentar a participação dos associados e trazer novas pessoas. O importante é o associado estar satisfeito com a sua entidade.

De que forma é possível avançar na participação de todos?
A ideia é visitar o empresariado para ouvi-lo. Não só eu, mas todos os membros da diretoria, que precisa ser ativa e participativa. Já são pessoas proativas na sociedade, em seus respectivos segmentos. O objetivo é construir um corpo de dirigentes ativos, que preze pelo contato pessoal com os associados.

Qual é a expectativa em relação ao Conselho Superior Deliberativo da ACIFI?
Nós esperamos apoio e alinhamento com as ações da diretoria. É um colegiado com a virtude de unir dirigentes com experiência e vivência na entidade e também empresários novos reconhecidos em seus setores. Dentro dessa perspectiva, estamos criando o Conselho Consultivo para aglutinar pessoas de outros segmentos que não estavam nas instâncias formais da entidade.

Qual é o caminho para o desenvolvimento de Foz do Iguaçu?
A cidade é de fato atípica, com condições de enfrentar adversidades. Temos oportunidades de crescimento em todos os setores, na prestação de serviços, no comércio, na indústria, profissionais liberais, autônomos, etc. Mas temos muito a melhorar. Vejo que a busca pela capacitação deve ser constante, e isso é que pode gerar resultado para o negócio, mas poucos dedicam tempo para qualificação. E a ACIFI tem um papel importantíssimo em dar subsídios e condições para o crescimento do associado. É preciso criar a cultura de permanente capacitação, empreendedorismo e inovação.

Como fazer isso?
O escritório de compras é um exemplo. As empresas precisam estar aptas e antenadas nas oportunidades de negócios com o poder público e privado. A maioria não sabe participar de uma licitação ou pregão eletrônico. Os órgãos públicos estão funcionando! E para funcionar demandam muitos materiais, móveis, papelaria, etc., e isso, por exemplo, está sendo comprado fora da nossa cidade. Vamos promover cursos aqui na ACIFI e comunicar regularmente as oportunidades. Também vamos buscar outras ferramentas e soluções que já funcionam em cidades como Maringá, Londrina e Curitiba.

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Qual é o papel da ACIFI no desenvolvimento do Oeste e do Paraná, além da região trinacional?
É superestratégico. A ACIFI é protagonista nas ações regionais. A ACIFI tem, por exemplo, uma importância, força e credibilidade na Caciopar [Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná]. A vanguarda da associação é reconhecida ainda mais ao considerar seus esforços para criação e consolidação do Codefoz. Toda ação da entidade, seja na cidade ou fora daqui, precisa retornar para os associados.

Qual será a postura da entidade em relação às causas da comunidade?
A entidade precisa estar aberta para todas as demandas que influenciam no desenvolvimento da cidade. O posicionamento da ACIFI sempre deve existir diante das grandes causas da sociedade.

Qual é a estratégia para concluir a construção da nova sede?
O momento político e econômico do país é crítico. O investidor está retraído. O nosso papel é motivar os investidores e empresários a participar do Omoiru para fechar a cota de vendas das unidades. Queremos finalizar o quanto antes. Vai depender da nossa ação imediata para a conclusão da obra e concretizar um grande sonho. Foz do Iguaçu terá uma ferramenta de crescimento do associativismo. Não só a ACIFI, mas várias entidades estarão abrigadas no mesmo lugar. Teremos uma união maior das entidades. Será bom para todos.

Para fechar, qual será a marca da nova gestão?
Queremos realmente trabalhar por todos. Pretendemos deixar um legado positivo para a ACIFI e para seus associados. Quando nos desprendemos da vontade individual e agimos pelo bem comum, as pessoas imediatamente identificam este sentimento e passam a fazer parte da ação, com isso criamos força e legitimidade. Faremos uma gestão coletiva, com o associado sendo o foco, o elemento principal.



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