Projeto de revitalização da Avenida das Cataratas vai melhorar a mobilidade no corredor turístico
Proposta do Codefoz, já entregue ao prefeito, garantirá mais segurança a motoristas, pedestres e ciclistas e será novo cartão-postal da cidade
Alargamento e duplicação das pistas, rotatórias, retornos em nível, faixas elevadas para pedestres, calçadas, ciclovias, paisagismo, iluminação e sinalização. Tudo isso está incluído no projeto de revitalização da Avenida das Cataratas, no trecho de quatro quilômetros entre a Avenida Jorge Schimmelpfeng e o trevo de acesso à Argentina.
Além de garantir mais segurança aos usuários – motoristas, ciclistas e pedestres, melhorando a mobilidade na principal avenida do nosso corredor turístico –, o projeto será um novo cartão-postal da cidade, destaca Gilmar Piolla, superintendente de Comunicação da Itaipu Binacional, presidente do Fundo Iguaçu e também secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz).
O projeto foi entregue pelo Codefoz ao prefeito Reni Pereira, no fim de maio, para que seja encaminhado oficialmente ao Ministério das Cidades, de onde deverão vir os recursos para as obras, calculadas em R$ 17,5 milhões. O prefeito lembra que a crise econômica atual pode prejudicar o repasse necessário, mas “é uma situação passageira”. Ele acredita que será possível sensibilizar o governo federal “com uma argumentação técnica e com esse projeto benfeito”.
Quando se encontrou com uma comitiva de Foz do Iguaçu, em abril deste ano, em Cascavel, o ministro Gilberto Kassab já havia reconhecido a necessidade de melhorias na Avenida das Cataratas, principal ligação do centro da cidade ao trevo de acesso à Argentina e à Rodovia das Cataratas, que por sua vez faz a ligação com o aeroporto internacional e com o Parque Nacional do Iguaçu. O próprio ministro recomendou que o projeto fosse doado à prefeitura, que faria o pedido oficial ao Ministério das Cidades.
Outros projetos
Ao entregar ao prefeito o projeto executivo, o relatório do projeto e o orçamento da obra, Gilmar Piolla afirmou que o objetivo é integrar o projeto de revitalização da Avenida das Cataratas com o projeto de duplicação da Rodovia das Cataratas, que já se encontra em fase final de elaboração, faltando apenas a obtenção da licença ambiental.
Piolla também lembrou que outro projeto importante em desenvolvimento é o de construção de um viaduto na Avenida Costa e Silva e o de uma rotatória nas proximidades do CTG Charrua. O projeto, que deve ficar pronto dentro de quatro a seis meses, consiste na readequação da interseção com a BR-277, numa extensão aproximada de 700 metros. A proposta é construir quatro obras de arte especiais, em curva, constituídas em acesso por “terras armadas”, juntamente com a implantação de rotatória alongada sob as obras de arte projetadas e a interação com as vias marginais existentes, que também serão readequadas.
A revitalização da Avenida das Cataratas, a duplicação da Rodovia das Cataratas, a nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu e a construção do viaduto da Costa e Silva, segundo Piolla, são obras “emblemáticas”, que vão transformar a infraestrutura da cidade e fazem parte do Plano de Desenvolvimento Econômico (PDE) do Codefoz.
Avenida das Cataratas
O projeto de revitalização da Avenida das Cataratas inclui a implantação de três pistas no trecho entre a Churrascaria Rafain e o trevo de acesso à Argentina. A pista lateral em frente ao restaurante será mantida. O projeto prevê a construção de duas rotatórias, uma na futura extensão da Avenida Harry Shinckle, que ligará a avenida à rodoviária e à BR-277 (o projeto dessa ligação já foi licitado, segundo o prefeito), e outra em frente ao Hotel Mabu e Shopping Catuaí Palladium (em construção). Haverá passagens em nível para pedestres em frente ao Hotel Dom Pedro I e em frente ao shopping.
O paisagismo na Avenida das Cataratas será diferenciado, com o plantio de ipês de várias cores e também de outras espécies de vegetação nativa no canteiro central. Em parte da avenida, haverá uma ciclovia e um calçadão para pedestres, sendo que em outro trecho, o uso será compartilhado por falta de espaço.