Edição #6

Investimentos aceleram desenvolvimento

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De olho no futuro, a sociedade desenvolveu novas ferramentas para além do trabalho natural da iniciativa privada e do poder público. A Gestão Integrada do Turismo, o Fundo Iguaçu e o Codefoz são prova disso. O destino recebe mais de cinco milhões de turistas por ano, somados os que visitam as Cataratas e a Itaipu Binacional, participam de eventos, além daqueles que vêm à região para fazer compras em Ciudad del Este. Há ainda a consolidação do polo de conhecimento, a diversidade cultural e a rede hoteleira em expansão.

Foz assiste a uma retomada dos investimentos. Do setor privado a previsão é de R$ 996 milhões somente em novos equipamentos, ampliações e infraestrutura, principalmente relacionada à hotelaria e gastronomia. Já do governo federal a projeção é de R$ 726 milhões, investidos na Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), IFPR (Instituto Federal do Paraná), reforma da Ponte da Amizade, segunda ponte Brasil-Paraguai, ampliação do aeroporto e duplicação de avenidas e rodovias na região.

Entenda o ranking das melhores cidades para investir em imóveis

Para mostrar quais são as cidades com maior potencial, a Prospecta Inteligência desenvolveu um indicador que analisa a atratividade dos municípios a partir do cruzamento de uma série de variáveis. O estudo é inovador porque usa dados de demanda para observar as oportunidades de investimento em vez de focar na oferta, como é de praxe na maioria das análises imobiliárias, explica o EXAME.com.

A Prospecta analisou 94% das cidades brasileiras para chegar às conclusões. O líder do ranking é o município de São Bernardo do Campo, na região do ABC, no estado de São Paulo. Na segunda posição está Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Já Foz do Iguaçu aparece em 95º lugar na lista das cem melhores cidades do país com menos de um milhão de habitantes para investir em imóveis.

“O objetivo do indicador é conduzir os investidores e empresários a lugares que são atrativos, mas ninguém está olhando”, diz o diretor de Novos Negócios da Prospecta, Cristiano Rabelo, na reportagem publicada em fevereiro. Ao site, ele afirma que as cidades mais populosas não foram incluídas no ranking justamente porque o indicador visa destacar as regiões que estão em crescimento latente.

A consultoria defende que o aumento de renda da população brasileira provocou um boom imobiliário, decorrente da inclusão das classes menos favorecidas no mercado. A falta de planejamento teria proporcionado movimentos de oferta concentrados em algumas regiões tradicionais. No entanto o estudo mostra que existem muitas regiões com demanda reprimida e que possuem populações com alta capacidade financeira para comprar imóveis.

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