Notícias

Beto Richa diz, a princípio, ser contra renovação de contratos

Gov. Beto Richa participa de almoço na sede ACP - Associação Comercial do Paraná. Curitiba, 19/01/2011 Foto: Ricardo Almeida / AENotícias

Governador Beto Richa – Foto: Ricardo Almeida / AENotícias

O governador do Paraná, Beto Richa, tocou diretamente no assunto durante sua participação no Show Rural Coopavel, realizado de 22 a 26 de fevereiro de 2016, em Cascavel. Durante sua passagem pelo evento, ele apresentou a posição do Palácio Iguaçu quanto à extensão dos contratos.

Também enalteceu a duplicação do trecho entre Medianeira e Matelândia, apontado como um dos mais demandados do estado. “Eu assumi o compromisso de trabalhar por essa duplicação. Agora continua em direção a Cascavel, até o trevo de acesso ao município de Ramilândia”, afirmou.

Já a duplicação do Trevo Cataratas em direção ao Trevo São João, numa extensão de 9,4 quilômetros, deve iniciar em maio, disse Beto Richa. Sobre a duplicação do trecho de Cascavel a Corbélia, informou que a obra está prevista para iniciar em 2017. “As duas obras não terão degrau tarifário, ou seja, não terão aumento da tarifa”, garantiu.

Quanto à proposta de renovação dos contratos de pedágio entre as concessionárias e o governo estadual, Beto Richa disse que a ideia não partiu dele. Confira na íntegra a declaração feita durante o Show Rural Coopavel:

“O que foi que tem o grupo G7, formado pelas grandes entidades do setor produtivo, cinco das sete entidades do G7 suscitaram essa discussão da possibilidade de extensão dos contratos de pedágio no estado do Paraná com vistas à duplicação de todas as rodovias sob concessão e a redução da tarifa de pedágio. Foram ao Ministério dos Transportes, que está conduzindo essa discussão.

Eu deixei muito claro: da minha parte eu aceito conversar, mas me venham com uma proposta que seja irrecusável, senão nem conversa terá. Ou seja, um percentual muito, mas muito expressivo, de redução da tarifa e duplicação de todas as estradas. E isso gente não é um cálculo simplista. É uma equação complexa, que depende também de qual será o prazo de extensão dos contratos para amortizar os investimentos realizados nessas concessões.

Mesmo assim, que seja uma proposta boa, de interesse dos paranaenses, eu farei audiências públicas, se chegarmos a esse ponto. Levar ao conhecimento para decisão do setor produtivo, das entidades e da população em geral. E ainda quero pareceres do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado com a maior transparência possível para que um só paranaense não tenha dúvidas da decisão que eventualmente possamos tomar. Mas em princípio eu sou contra a extensão desses contratos, a não ser que seja algo extremamente em favor do interesse público.”

 

REPORTAGEM COMPLETA

Pedágio: não à renovação, auditoria já!

Oeste mostra sua força

Carta ao governador Beto Richa

Beto Richa diz, a princípio, ser contra renovação de contratos

Ex-auditor desvenda caixa-preta

Unidos contra o pedágio

Pedágio, por que tanta pressão pela renovação?

“Modelo é extremamente nocivo para os usuários”, diz FIEP

Anel de Integração: uma análise essencial

COMPARTILHAR: